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quinta-feira, 18 de setembro de 2025
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
Sintomas do Queratocone
Ceratocone (do Grego: kerato - chifre, córnea; e konos - cone) é uma deformação da córnea, definida como ectasia não inflamatória degenerativa, que se caracteriza pelo progressivo adelgaçamento da região central da córnea.
Esta afecção é a distrofia mais comum da córnea, acometendo uma pessoa a cada 1.000, e normalmente inicia-se como miopia ou astigmatismo ou ambos, podendo evoluir rapidamente, ou então, levar muitos anos para desenvolver-se. Costuma surgir na adolescência, por volta dos 16 anos de idade e dificilmente se desenvolve após os 30 anos. Normalmente ocorre assimetricamente, sendo que em 90% dos casos, acomete ambos os olhos; todavia, o diagnóstico da doença no segundo olho ocorre aproximadamente 5 anos após o diagnóstico no primeiro olho.
Não se conhece ao certo os achados clínicos e as associações não-oculares ligadas ao ceratocone, mas é conhecido que esta é uma doença hereditária. Pacientes alérgicos que possuem o hábito de coçar o olho apresentam mais chances de desenvolver o ceratocone no período da adolescência.
A manifestação clínica inicial relatada por pacientes com ceratocone é uma ligeira desfocagem de sua visão, momento em que procuram um profissional da área. Inicialmente, os sintomas podem ser os mesmos de qualquer outro defeito refrativo do olho. Ao passo que a doença progride, a visão vai se deteriorando, muito rapidamente em muitos casos. A acuidade visual fica prejudicada e a visão noturna normalmente é fraca. Há casos de pessoas que apresentam visão em um olho significativamente pior que no outro olho. Pode haver também o surgimento de fotofobia (sensibilidade à luz), astenopia que pode aparecer pelo ato de coçar os olhos ou por forçá-los durante a leitura. No entanto, essa afecção normalmente não causa dor.
O sintoma clássico do ceratocone é a poliopia monocular, que é a percepção de diversas imagens “fantasmas”. Este efeito é mais facilmente percebido em um campo de visão que apresenta alto contraste como, por exemplo, um ponto luminoso em um ambiente escuro. Nesse caso, pacientes com ceratocone percebem diversas imagens daquele ponto, espalhadas irregularmente. Alguns pacientes podem também apresentar diplopia monocular, ao invés de poliopia monocular, que é a percepção de imagem dupla.
O diagnóstico é relativamente fácil. Todavia, nas fases iniciais da afecção, este torna-se complicado, demandando uma detalhada história clínica, medidas de acuidade visual e refração, e ainda, exames complementares realizadas por instrumentação adequada. O exame de topografia corneana computadorizada fornece um diagnóstico mais detalhado da córnea, mostrando irregularidades presentes nesta. Também pode ser utilizados outros equipamentos para a detecção dessa afecção, como o biomicroscópio ou lâmpada de fenda, sendo que por meio desses o médico poderá observar diversos sinais clássicos do ceratocone.
O tratamento dessa afecção irá variar de acordo com a severidade do caso. A primeira tentativa de tratamento é feita por meio da correção óptica, havendo, inicialmente, uma correção satisfatória da miopia e do astigmatismo. Todavia, ao passo que a doença evolui, a visão é corrigida com maior eficácia por meio do uso de lentes de contato, que levam ao aplanamento da córnea e proporcionam uma visão adequada.
Caso haja intolerância ao uso das lentes de contato, ou estas não fornecem mais uma boa visão, recomenda-se o transplante de córnea. Contudo, mesmo após o implante, o uso de lentes de contato não é descartado.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ceratocone
http://www.vejam.com.br/node/16
http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3075/-1/ceratocone-doenca-decorrente-de-alteracao-genetica-tem-causa-desconhecida.html
http://www.imo.com.br/storage/pdf/Ceratocone.pdf
Foto: http://centrodavisao.com.br/html/patologias.html
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
domingo, 3 de agosto de 2025
sexta-feira, 1 de agosto de 2025
terça-feira, 29 de julho de 2025
terça-feira, 15 de julho de 2025
sábado, 5 de julho de 2025
Como se faz o diagnóstico de ceratocone ?
A identificação de um ceratocone moderado ou avançado é razoavelmente fácil. Entretanto, o diagnóstico de ceratocone em suas fases iniciais torna-se mais difícil, requerendo uma cuidadosa história clínica, medidas da acuidade visual e refração, e ainda exames complementares realizados por instrumentação especializada. Geralmente, pacientes com ceratocone têm modificações frequentes nas prescrições dos seus óculos em curto período de tempo e, além disso, os óculos já não fornecem uma correção visual satisfatória. As refrações são frequentemente variáveis e inconsistentes. Pacientes com ceratocone freqüentemente relatam diplopia ( visão dupla ) ou poliopia ( visão de vários objetos ) naquele olho afetado, e queixam-se de visão borrada e distorcida tanto para visão de longe quanto para perto. Alguns referem halos em torno das luzes e fotofobia ( sensibilidade anormal à luz ).
Muitos sinais objetivos estão presentes no ceratocone. A retinoscopia mostra reflexo “em tesoura”. Com o uso do oftalmoscópio direto percebe-se um sombreamento. O ceratômetro também auxilia no diagnóstico. Os achados ceratométricos iniciais são ausência de paralelismo e inclinação das miras. Estes achados podem ser facilmente confundidos nos casos de ceratocone incipiente.
A redução da acuidade visual em um olho, devido à doença assimétrica no outro olho, pode ser um indício precoce de ceratocone. Este sinal é freqüentemente associado com astigmatismo oblíquo.
A topografia corneana computadorizada ou fotoceratoscopia pode fornecer um exame mais acurado da córnea e mostrar irregularidades de qualquer área da córnea. O ceratocone pode resultar em um mapa corneano extremamente complexo e irregular, tipicamente mostrando áreas de irregularidades inferiormente em forma de cone, o qual pode assumir diferentes formas e tamanhos. (Veja figura 4)
O diagnóstico de ceratocone também pode ser feito através do biomicroscópio ou lâmpada de fenda. Através deste instrumento o médico poderá observar muitos dos sinais clássicos do ceratocone:
• Anéis de Fleischer: anel de coloração amarelo-amarronzada a verde-oliva, composto de hemossiderina depositada profundamente no epitélio circundando a base do cone.
• Linhas de Vogt: são pequenas estrias semelhantes a cerdas de pincel, geralmente verticais embora possam ser oblíquas, localizadas na profundidade do estroma corneano.
• Afinamento corneano: um dos critérios propostos para o diagnóstico de ceratocone é o afinamento corneano significante maior que 1/5 da espessura da córnea. À medida que a doença progride o cone é deslocado inferiormente. O ápice do cone é geralmente a área mais afinada.
• Cicatrizes corneanas: geralmente não são vistas precocemente, porém com a progressão da doença ocorre ruptura da membrana de Bowman, a qual separa o epitélio do estroma corneano. Opacidades profundas da córnea não são incomuns no ceratocone.
• Manchas em redemoinho: podem ocorrer naqueles pacientes que nunca tenham usado lentes de contato.
• Hidropsia (Veja figura 5): ocorre geralmente nos casos avançados, quando há ruptura da membrana de Descemet e o humor aquoso flui para dentro da córnea tornando-a edemaciada. Quando isso ocorre o paciente relata perda visual aguda e nota-se um ponto esbranquiçado na córnea. Hidropsia causa edema e opacificação. Caso a membrana de Descemet se regenere o edema e a opacificação diminuem. Pacientes com síndrome de Down têm maior incidência de hidropsia. O ato de coçar e friccionar os olhos deve ser evitado nestes pacientes.
• Sinal de Munson: este sinal ocorre no ceratocone avançado quando a córnea protui o suficiente para angular a pálpebra inferior quando o paciente olha para baixo.
• Reflexo luminoso de Ruzutti: um reflexo luminoso projetado do lado temporal será deslocado além do sulco limbar nasal quando um alto astigmatismo e córnea cônica estão presentes.
• Pressão Intra-ocular reduzida: uma baixa pressão intra-ocular geralmente é encontrada como resultado do afinamento corneano e/ou redução da rigidez escleral.
Como se classifica o ceratocone ?
O ceratocone pode ser classificado conforme sua curvatura ou de acordo com a forma do cone:
• Baseado na severidade da curvatura:
- Discreto: < 45 dioptrias em ambos os meridianos. - Moderado: entre 45 a 52 dioptrias em ambos os meridianos. - Avançado: > 52 dioptrias em ambos os meridianos.
- Severo: > 62 dioptrias em ambos os meridianos.
• Baseado na forma do cone:
- Pequeno monte: forma arredondada, com diâmetro pequeno em torno de 5 mm.
- Oval: geralmente deslocado inferiormente, com diâmetro > 5 mm. É o tipo mais comumente encontrado no exame de topografia corneana.
- Globoso: quando 75 % da córnea está afetada, possui diâmetro maior que 6 mm. É também chamado ceratoglobo, e é o tipo mais difícil para se adaptar lentes de contato.
terça-feira, 1 de julho de 2025
Quais são as causas?
A etiologia proposta para o ceratocone inclui mudanças físicas, bioquímicas e moleculares no tecido corneano, entretanto nenhuma teoria explica completamente os achados clínicos e as associações oculares e não-oculares relacionadas ao ceratocone.
É possível que o ceratocone seja o resultado final de diferentes condições clínicas. Já é bem conhecida a associação com doenças hereditárias, doenças atópicas (alérgicas), certas doenças sistêmicas, e o uso prolongado de lentes de contato.
segunda-feira, 16 de junho de 2025
Diagnóstico e evolução
Em sua fase inicial o ceratocone apresenta-se como um astigmatismo irregular levando o paciente a trocar o grau de astigmatismo com muita freqüência, podendo haver aumento ou redução. O diagnóstico definitivo de ceratocone é feito com base nas características clínicas e com exames objetivos como a topografia corneana (exame que mostra em imagem o formato preciso da córnea). O ceratocone pode ser diagnosticado como de grau I (incipiente), grau II (moderado), grau III (alto) e grau IV (avançado), entretanto atualmente alguns especialistas consideram também grau V (extremo). A morfologia do cone pode ser nipple (pequeno: 5 mm. e próximo ao centro da córnea, oval (mais largo, inferior), ou global (mais de 75% da córnea é afetada).
Na grande maioria dos casos o problema surge na adolescência, podendo evoluir, em geral, até aos 40 (quarenta) anos. Em cerca de 95% dos casos, a estabilização do ceratocone ocorre entre os 30 e 40 anos A evolução do ceratocone é geralmente progressiva, mas não existe um padrão que possa ser adotado. Recomenda-se que sejam feitas visitas periódicas ao especialista para que se possa fazer um acompanhamento detalhado. O paciente deverá ler uma Tabela de Snellen com optotipos em ordem decrescente de tamanho, para que seja avaliada a sua acuidade visual. O exame inicial é pode ser feito através de exame de ceratometria manual, com a presença de astigmatismo irregular. Casos avançados podem exceder a capacidade deste equipamento de medir a curvatura e astigmatismo corneano. Com o uso da lâmpada de fenda (biomicroscópio), o especialista poderá avaliar a córnea e investigar a presença de sinais de ectsia corneana. No ceratocone, a presença de sinais como um anel de pigmentação marrom-amarelado ou verde-oliva, encontrado em torno da metade dos olhos com ceratocone, chamado de Fleischer ring, é causado pelo depósito de óxido de ferro no epitélio corneano, nem sempre detectável, mas possível de ver sob a luz de cobalto. Similarmente, em torno de 50% dos casos há a presença de estrias de Vogt's, finas linhas de estrias ao longo da córnea devido ao seu afinamento e esticamento. Um ceratocone altamente pronunciado, pode criar uma identação da pálpebra inferior em forma de V quando o paciente olha para baixo, conhecido como sinal de Munson.
Um fator que tem contribuido cada vez mais para o diagnóstico precoce do ceratocone é a popularização da cirurgia refrativa, que muitos pacientes procuram para tratar miopia e astigmatismo, pois estes pacientes são orientados a fazer um exame prévio de videoceratoscopia da córnea (topografia computadorizada da superfície da córnea). Os exames mais modernos de topografia da córnea mostram, além dos mapas topográficos, valores paquimétricos (espessura da córnea) e mapas de elevação, os quais ajudam a diagnosticar o ceratocone inicial quando há apenas a suspeita, e assim contra-indicar a cirurgia refrativa nos casos de paquimetria inferiores a 600 μm (micras).
Os modernos equipamentos de topografia de córnea (videoceratoscopia) proporcionam dados extremamente precisos, como:
Espessura corneana paquimetria de inicial (> 506 μm) a avançada (< 446 μm)
Mapas de elevação anterior e posterior da córnea
Ceratometria em diversos pontos da córnea (principais meridianos e média ceratométrica)
Posição do cone em relação ao centro visual e ao centro geométrico da córnea
Eixos dos valores mais curvo e mais plano da córnea
quinta-feira, 29 de maio de 2025
Sintomas do Ceratocone
Os sintomas apresentados pelo paciente com Ceratocone no início da doença são desconforto visual, dor de cabeça, fotofobia, baixa da acuidade visual e troca freqüente das lentes dos óculos. Nas fases mais adiantadas a correção visual com óculos já não resolve e as lentes de contato passam a ser a opção para correção da visão. Entretanto a tolerância às lentes é baixa e a adaptação às mesmas é difícil e às vezes, impossível.
O Ceratocone tem associação freqüente com alergia e o prurido ocular pode ser o gatilho que desencadeia a doença. Em geral, quanto mais precoce o aparecimento da doença, pior o prognóstico. Até há poucos anos o tratamento do Ceratocone consistia na prescrição de óculos ou lentes de contato e quando estes métodos não mais surtiam efeito, o Transplante de Córnea era a única solução possível. Atualmente, com o surgimento do “Cross-Link” do colágeno de córnea e do implante de Anéis Intra-corneanos (Kerarings ®, Anel de Ferrara ® ou Intacs ®), é possível recuperar estes pacientes ainda nas fases iniciais, postergando ou eliminando a necessidade do Transplante de Córnea
O Ceratocone provoca afinamento e deformação da córnea, tornando-a pontuda em formato de cone, gerando diminuição da visão e distorção das imagens, por isso, muitas vezes é diagnosticado erroneamente como miopia ou astigmatismo irregular (distorção da imagem causada pela alteração da curvatura normal da córnea). É uma doença de evolução lenta, geralmente bilateral e de causa desconhecida, que se inicia entre 10 e 22 anos de idade, evoluindo até 35 a 40 anos.
Por isso, ao verificar estes sintomas, o oftalmologista deve solicitar exame de imagem como a Topografia de córnea, (direcionar para a página dos exames, com o cursor na altura do exame: topografia de córnea) que irá fornecer informações adicionais, ajudando em um diagnóstico mais preciso. O diagnóstico inicial vai ser acompanhado da necessidade de usar óculos. Num segundo momento, quando os óculos já não corrigem suficientemente, passa-se para o uso de lentes de contato rígidas.
sábado, 5 de abril de 2025
Ceratocone - Diagnóstico
Se por acaso você ou alguém que você conheça esteja com a visão embaçada, borrada e distorcida, tanto de perto, quanto de longe, é bom ficar atento. Sintomas como imagens fantasmas, visão borrada, poliopia (várias imagens de um objeto), diplopia (visão dupla), presença de halos noturnos, fotofobia (sensibilidade à luz) podem ser sintomas de uma doença chamada Ceratocone, que é bem mais comum do que se imagina. Comumente associado ao Ceratocone está a conjuntivite alérgica, que causa coceira excessiva nos olhos. Quando presente este é o sinal mais visível de quem possui ceratocone, e frequentemente o que pode chamar a atenção dos pais ou professores. Crianças e adolescentes que apresentam coceira excessiva nos olhos devem procurar um oftalmologista sem
Os pacientes costumam serem surpreendidos quando recebem no consultório do médico o diagnóstico de Ceratocone. O Ceratocone é um problema na córnea com sua etiologia discutida, que acomete desde adolescentes e jovens adultos, se caracterizando por uma deformação e afinamento progressivo da córnea, levando assim ao desenvolvimento da miopia, elevados graus de astigmatismo e acentuadas baixas da acuidade visuais.
O diagnóstico é feito pelo oftalmologista conformado por um exame de topografia ocular, que visualiza as irregularidades do relevo da córnea
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